Através da perversão de instrumentos urbanísticos, o Município de Belo Horizonte tem levado a cabo o que pode se transformar numa guetização socioterritorial da região do Isidoro. Particionada pelo Poder Público, essas deturpações irão perpetuar a captura dos instrumentos jurídico-urbanísticos pela iniciativa privada, em prejuízo à justa distribuição dos ônus e benefícios do processo de urbanização e a realização de infraestrutura técnica e social para atender os empreendimentos habitacionais previstos para área. O conflito fundiário das ocupações da Izidora não pode ser tratado de forma divorciada dessas irregularidades da Operação Urbana.
No dia 25/06/2015, o Grupo de Pesquisa Indisciplinar da Escola de Arquitetura da UFMG realizou um AULÃO PÚBLICO que apresentou e debateu as irregularidades da Operação Urbana do Isidoro.
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